quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A magia do carnaval.


Mais um carnaval no interior e me fez ter certeza de uma coisa: As bandas que tocam nas cidadezinhas do interior são todas iguais! São como uma grande rede de franquia na qual mudam-se dos nomes e há uma incansável disputa para saber que tem o figurino mais escroto. No mais o resto é tudo igual. Os shows sempre começam com muita fumaça, luzes piscando seguidos por um solo de bateria e de guitarra, um foco se acende no centro do palco, entra o vocalista com uma das mãos para cima, o cabelo geralmente comprido, cacheado e cheio de creme (Tipo Michael Jackson na década de 80), uma calça tipo couro beeeeeeeeem justa e uma camiseta transparente bem justa também. Ele dá um grito meio afeminado de “Boa noite (nome da cidade)” seguido por uma batida na bateria que é o sinal pra que ele comece a cantar: “Como é que você foi...” (aponta o microfone para platéia que continua) “...Emboraaaaaaa sem dizer pelo menos à deus...” O vocalista dá uma breve pausa, volta para si o microfone, coloca a mão no peito e com um sorrisinho safado no rosto exú continua: “Me fez sofrer tanto assim, com o coração apaixonado (começa a gritar) por você (Nome da cidade)! Tira o pé do chão, vai, vai, vai!”

É por isso que eu amo o carnaval.

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